15 dicas sobre seguro de carros para deixar o seu mais barato


Carro antigo paga um seguro mais caro? Tem diferença no preço se o segurado por homem ou mulher? E os pertences dentro do veículo? Também estão protegidos pelo seguro de carros? E se o meu carro for danificado por uma catástrofe natural? O seguro pode cobrir isso? Essa são apenas algumas perguntas curiosas a respeito de um dos seguros mais conhecidos e contratados pelos brasileiros: o seguro auto ou seguro de automóveis.

1- A cláusula “Zero Km”

Você acabou de tirar o carro da concessionária e teve a infelicidade de se envolver em um acidente. E o pior: a batida fez com que o carro sofresse perda-total – ou seja, os reparos são praticamente inviáveis, fazendo com que o carro não possa ser restaurado. Porém, você foi esperto e assinou uma apólice de seguro com a cláusula “zero km”.

Essa cláusula, quando presente no contrato, estabelece que o veículo novo, se sofrer um dano irreparável em um período que varia de 6 meses a 1 ano, renderá ao segurado uma indenização com base no preço do veículo zero quilômetro. Esse é um detalhe que poucos conhecem e que poderiam ter beneficiado vários motoristas por aí, já que é uma cláusula presente na maioria dos contratos.


2 - O seguro fica mais caro se eu só estacionar na rua?

Sim, se o carro fica estacionado na rua a maior parte do tempo, o seguro tende a ficar mais caro que o normal. Por outro lado, se o carro fica estacionado em uma garante, um desconto pode ser oferecido pela corretora – o que pode chegar a cerca de 20% no valor total do seguro.

Faz sentido: um carro estacionado na rua oferece mais chance de roubo/furto, além de aumentar a chance de batidas acidentais. Portanto, ao contratar o seu seguro, avalie também a possibilidade de encontrar um bom lugar para deixar o seu carro estacionado. Isso pode até mesmo baratear o seu seguro.

3 - O mito da cobertura total

Muitos consumidores acabam contratando um com “cobertura total” sem necessariamente entender o que essa expressão significa. Ela oferece, por exemplo, um carro reserva no caso de o veículo precisar ficar parado para manutenção? Depende, e é por isso que o segurado precisa analisar muito bem o seu contrato para saber quais garantias ele pode ter direito.

A tal “cobertura total” geralmente está associada aos cuidados que o veículo pode receber no caso de um acidente. Isso incluir reparos na carroceria, parte elétrica, motor, equipamentos e até acessórios. Porém, coberturas adicionais geralmente não estão associadas, precisando ser adquiridas separadamente junto ao corretor – o que geralmente encarece bastante o seguro.



4 - Motorista adicional

Adicionar um motorista extra ao seguro pode encarecer o valor do contrato? Sim, especialmente se o indivíduo em questão for jovem e do sexo masculino. Como vimos anteriormente, esses são fatores que podem aumentar o valor da apólice por oferecer maior risco para a seguradora.

Dependendo do caso, o aumento pode chegar a 50% do valor do seguro – o que é bastante coisa. Porém, se o motorista adicional for o cônjuge (adulto independente do sexo), esse aumento geralmente representa 10% do valor total do seguro. Vale ressaltar que a definição dos motoristas é essencial para a validade do seguro, uma vez que somente aqueles que são habilitados podem recorrer ao serviço.

5 - Carro antigo = seguro mais caro

Tem um carro antigo? Aquele velho guerreiro já o acompanha há vários anos? Então pode ser que você tenha problemas para segurar o seu veículo, já que carros antigos podem ter um seguro mais caro. Ou pior: pode ser que você não consiga obter um seguro para o seu velho amigo, já que algumas empresas até mesmo se recusam de oferece esse serviço nesses casos.

6 - Homem e mulher na hora de contratar um seguro?

De acordo com estatísticas de trânsito, os homens são responsáveis por 71% dos acidentes envolvendo carros. Isso faz com que a apólice para pessoas do sexo masculino seja realmente mais cara – cerca de 9 a 12%, dependendo da região em que mora o segurado.

Como as mulheres são mais cautelosas no volante, acabam pagando um seguro um pouco mais barato. 

7 - A idade faz diferença?

Outra característica que faz muita diferença e que acaba pesando no cálculo da apólice é a idade. Os jovens são considerados mais imprudentes no volante.

Os mais jovens também pagam mais caro para segurar seus veículos, enquanto os mais velhos podem ter um desconto de até 10% no valor da apólice.

8 - Usar rastreadores e bloqueadores barateiam o seguro?

Os bloqueadores são dispositivos que forçam a parada do veículo caso ele tenha sido violado. Isso pode acontecer de diversas formas diferentes, mas geralmente interrompe-se o fornecimento de combustível para queima no motor. Isso acontece quando o bloqueador identifica o disparo do alarme ou até no caso de vidros quebrados.

Já os rastreadores são dispositivos que permitem o monitoramento em tempo real da posição do veículo, podendo também atuar como bloqueador. Se o seu veículo possuir um desses dispositivos, pode ser que você consiga obter um desconto de até 20% no seguro do carro.

9 - Se o modelo do meu carro for muito visado para roubo o seguro fica mais caro?

Infelizmente, sim. Carros muito visados para roubo – geralmente os modelos populares e importados – possuem um seguro mais caro exatamente para compensar o maior risco de o seguro precisar ser acionado. Isso significa que os proprietários desses carros vão precisar pagar mais para segurar seus carros, especialmente quando comparado a modelos que não são tão visados para roubo.

Mas não existe uma fórmula de cálculo para isso. Como o roubo é algo ocasional, é difícil estimar quais modelos serão mais impactados e em que proporção se dará esse impacto. Porém, é fácil perceber quais são os modelos que mais circulam por aí e, talvez, uma boa ideia seja evitá-los na hora da negociação de um carro novo.

10 - Bom motorista? O seu seguro pode ficar mais barato

Você tem um bom histórico como motorista e nunca se envolveu em um acidente antes? Tem carteira de motorista há anos e nunca teve um registro de pontos em sua carteira no passado? Saiba que isso pode lhe render um contrato de seguro mais barato se comparado a um motorista que já recebeu várias multas e precisou acionar o seguro várias vezes.

Embora possa parecer uma forma de discriminação, as seguradoras acabam fazendo isso para se “proteger” de motoristas que ofereçam um maior risco para o serviço. Bons motoristas possuem a tendência de continuar sendo bons motoristas, ao passo que aqueles que dirigem mal continuam a dirigir mal com o tempo.

11- O guincho 24 horas é um dos itens mais caros do seguro

Ao analisar o contrato de um seguro, é fácil perceber que o guincho 24 horas é um dos itens mais caros contabilizados. Esse serviço é utilizado em diversas situações em que o carro fica impossibilitado de andar. Uma simples batida, uma pane elétrica ou até outros pequenos detalhes podem exigir um guincho em qualquer hora do dia.

Porém, o que acaba deixando esse item caro no seguro é o raio de atuação. Se o carro somente percorre a cidade, optar por um reboque de até 500 km faz muito mais sentido do que abranger uma área muito grande. Agora, se o carro faz muitas viagens para lugares distantes.

12 - Franquia menor, apólice maior

Franquia é o nome dado ao teto de quanto o segurado terá que arcar para o conserto do carro no caso de algum sinistro. Caso você ache que o valor da franquia é muito alto, pode negociar com a seguradora, mas vai ter um impacto no valor da apólice – que é o valor pago pela contratação do seguro. No final das contas, ou a franquia ou a apólice terão que ser um pouco “mais caras” do que você gostaria.


Os segurados geralmente preferem pagar uma franquia mais cara a jogar o peso para a apólice. Isso acontece porque a chance de acontecer um sinistro é baixa, especialmente se o motorista for cuidadoso. Portanto, diminui-se a chance de pagar um valor mais alto em troca de pagar um valor mais baixo pelo seguro como um todo.

13 - A tranca de volante pode deixar o seguro mais barato?

Diferente do que acontece com os bloqueadores e rastreadores, a tranca de volante não impacta em nada o valor do seguro. Na verdade, esse dispositivo não impede o roubo do carro, apenas retarda a ação criando uma espécie de dificuldade para o assaltante.

Se você quer mesmo impedir o roubo do seu veículo, o melhor seria recorrer aos bloqueadores. Eles são eficientes em seu propósito e, como vimos, podem ainda baratear um pouco o custo do seguro em alguns casos.

14 - O bairro onde você mora/trabalha e o impacto no seguro

Se você mora ou trabalha em uma região considerada perigosa, pode ser que o seu seguro seja um pouco mais caro do que o convencional. Da mesma forma que a corretora leva em conta o modelo dos carros mais roubados, ela também considera as localidades onde esses assaltos acontecem.


Regiões afastadas do centro da cidade, bairros popularmente conhecidos por conta da criminalidade e altos índices de assaltos são determinantes para configurar esse pequeno ajuste na apólice de seguro. E por mais que você tente argumentar, a própria corretora pode fazer estudos que indiquem quais são os bairros mais perigosos – e a sua casa ou trabalho pode acabar parando na lista.

15 - O carro foi perdido em uma enchente? Uma chuva de pedras danificou a lataria do seu veículo?

Para sorte daqueles que possuem seguro, acidentes naturais também estão cobertos pela maioria das apólices.

Isso significa que, se o seu carro for pego em algum desastre que não tenha sido provado pelo ser humano – como uma queda de árvore, por exemplo – o seguro pode cobrir os estragos.

OUTRAS DICAS 

Os meus pertences dentro do carro estão segurados?

Sabe aquela velha recomendação de não deixar os seus pertences à mostra na hora de estacionar o veículo? Essa é uma dica útil, já que o seguro de automóvel não cobre os pertences que estiverem dentro do carro se ele for roubado. Caso você queira proteger os seus itens, precisará contratar um seguro para cada um deles, o que pode valer a pena para produtos como notebooks, câmeras e celulares.

Seguro prestamista 
O seguro prestamista é uma forma que as empresas credoras buscam para diminuir o risco de inadimplência caso você perca o emprego, e visa a quitação total da dívida em caso de morte, invalidez permanente ou parcial em caso de desemprego involuntário.

Geralmente, a oferta do seguro ocorre no momento em que você adquire um crédito relacionado a financiamento de bens, empréstimos consignados, consórcio, empréstimos junto a financeiras e bancos, cheque especial, etc. 

Este seguro pode ser muito interessante para o segurado, pois em caso da ocorrência de um dos eventos previstos na apólice ele garante a quitação da dívida, não deixando os seus familiares sujeitos a assumir um montante de quitações não planejadas.

Refinanciamento de veículos é vantajoso?

Normalmente, sim. A ideia do refinanciamento é justamente trazer uma oferta de crédito com condições melhores do que as disponíveis em modalidades mais comuns, como o empréstimo pessoal, cheque especial e cartão de crédito. Em muitos casos, ao optar por um refinanciamento o solicitante consegue taxas de juros mais baixas, que tornam o empréstimo mais barato, além de maior prazo para pagamento.

No entanto, quando se fala em refinanciar um automóvel, é necessário analisar diversos fatores para verificar se compensa ou não. Algumas dívidas podem sair bem caras para o bolso do consumidor. Isso é definido de acordo, especificamente, com as taxas de juros. 

Antes de optar por essa modalidade de empréstimo, é necessário analisar bem suas contas e garantir que você terá reais condições de arcar com o valor das parcelas correspondentes ao refinanciamento. Se não, além de contrair uma nova dívida, você ainda corre o risco de perder o veículo. O refinanciamento não deixa de ser um tipo de empréstimo e, portanto, exige os mesmos cuidados antes de optar por fazê-lo.

Dificuldade para pagar as contas?

Conta-corrente no vermelho, mais dificuldade para pagar as contas, menos dinheiro sobrando no final do mês e aquela parcela do financiamento do carro a vencer. As pessoas devem se prevenir e não esperar o problema chegar à sua porta. O melhor caminho, nesse caso, é um planejamento financeiro capaz de organizar todas as receitas e despesas mensais. A partir dele, ficam mais claras questões como as saídas desnecessárias, as quais acabam desequilibrando as contas no final do mês. Veja 3 possibilidades quando se fala de veículos:

1- A renegociação é bom negócio para quem já pagou bastante do carro e tem menos de R$ 10 mil para quitar. 
2 - Corte de gastos são as palavras de ordem para organizar as contas. Então, considere ficar sem carro temporiariamente. O mais recomendado, é se prevenir, arrumar as contas, reduzir as despesas. 
3 - Outra solução é trocar seu veículo por um modelo mais barato e seminovo. Carro tem um custo muito grande. Um popular de R$ 35 mil pode ter despesas que ultrapassam os R$ 20 mil anuais. Manutenção, depreciação, combustível, tudo fica mais elevado em  carros caros. O ideal, segundo ele, é que os gastos do carro não ultrapassem 30% do valor total da receita mensal.

Vale a pena pegar empréstimo para quitar dívidas?

Existem vários fatores que precisam ser avaliados antes de decidir pegar dinheiro emprestado, afinal, obter um empréstimo para quitar dívidas não deixa de ser um passivo também.

Substituir financiamentos pode ser uma alternativa vantajosa, como dissemos, para casos em que as contas acumuladas tenham taxas de juros muito altas — como é o caso do cartão de crédito. Um empréstimo bem negociado pode permitir que você resolva uma situação ao qual não teria como se precisasse pagar à vista.

Um exemplo: você se enrolou no cheque especial, cujos juros chegam a mais de 300% ao ano. Neste caso, considere pedir um empréstimo pessoal, por exemplo, que pode chegar a um quinto deste valor, ou seja, absurdamente mais vantajoso.

Jamais negocie ou confesse dívidas por telefone

Negociar dívidas por telefone traz o risco de cair em golpes de quadrilhas especializadas, principalmente ao fornecer dados pessoais. Portanto, esqueça esse canal.

Outro ponto importante é que você precisa ter ciência de que muitos escritórios de cobrança “forçam” o devedor a confessar dívidas no intuito de usar as gravações como justificativa para inflar os contratos com juros mais altos. Cuidado!







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